Projeto de pesquisa

Projeto de pesquisa:

SEMIÓTICAS, COMUNICAÇÃO  e LINGUAGENS

– TEORIZAÇÕES –

Identificação do Projeto: Semiótica Verbal, Não-Verbal e Sincrética.
Linha de Pesquisa: Produção de sentido na Comunicação Midiática.
Nome do Projeto: «Elementos da manipulação nos discursos publicitários atuantes na comunicação midiática: verbal, não-verbal e sincrética”.
Ano de início: 1996
Situação: (x) Fase de Conclusão
Área de Concentração: COMUNICACÃO MIDIATICA
Graduação, Especialização, Mestrado e Doutorado.

Profa. Dra. responsável: Nícia Ribas D’Ávila

Descrição – como elementos da manipulação, interdependentes e complexos no processo de produção do sentido (percurso gerativo greimasiano), elegemos os termos: a) “figuralidade”, “função de síncopa” e “aspecto”, nas comunicações: verbal, musical, visual e sincrética;

b) a função poética na representação e na re-representação, utilizando a “tipologia dos sujeitos” de Jean-Claude Coquet, no exame dos Ritmo, aspecto e estilo, na temporalidade/espacialidade da comunicação.

Em a), pudemos conceituar os 3 elementos como estrutura da “Figuratividade visual e sincrética”;

em a) e b), descortinamos suas funcionalidades na análise de textos verbais: jornalísticos, religiosos, literários (poemas, poesias, contos); textos musicais (do popular ao erudito); textos visuais e sincréticos (obras de arte, cerâmica, fotografia, arquitetura, marketing, publicidade e/ou propaganda televisiva, outdoor, jingles, frames, HQ, teatro, cinema, turismo, folclore, entre outros.

Este Projeto de pesquisa surgiu motivado por reflexões em torno de alguns temas cujas publicações efetuamos a partir de 1982 a 1987, na França; de 1990 a 2015, no Brasil (Bauru, Rio de Janeiro, Campinas, Campo Mourão, Marília, Maringá, Londrina, João Pessoa, Santos), na França (Paris), no Canadá (Québec), na Bélgica (Bruxelas), na Itália (Siena e Urbino), em Portugal (Lisboa).

Estas encontram-se discriminadas no projeto, constando, igualmente, da Plataforma Lattes encerrada em final de 2015. Oferecemos, porém, nossa colaboração à continuidade das pesquisas, nos sites www.niciadavila.com.br e www.semioticall.com.br.

DO  PROJETO

 

 

Nosso primordial objetivo: o ensino da Semiótica para analisar a “Comunicação Midiática foi progressivamente encaminhando-se para a prática do “Multiletramento” aos orientandos e profissionais da área, oferecendo-lhes um método de aplicação pedagógico-didático no trato com a disciplina, sob a perspectiva Semiótica dos teóricos da Escola de Paris, nossos mestres Greimas e Coquet.

Em função da necessidade do multiletramento para a desconstrução do sentido nas manifestações sincréticas, nasceram nossas teorizações consagradas às comunicações e práticas significantes, motivo precípuo de nossas publicações, orientando e organizando os temas dos livros: Semiótica Sincrética Aplicada – Novas Tendências (S.Paulo, Ed. Arte&Ciência,2007), e Semiótica Verbal e Sincrética – Verbo-visual e Verbo-musical – Teorias e Aplicabilidade (Bauru, Ed.Canal6, 2015).

TEORIZAÇÕES

A Teorização para as Semióticas Musical e Visual, que denominamos “Teoria semiótica dos sonoremas” (ou teoria daviliana), e “Teoria semiótica da Figuratividade Visual”, respectivamente,  faz parte de uma extensa pesquisa desenvolvida nestas áreas há mais de 30 anos, com monografias, dissertações de mestrados e teses de doutorados, concluídas nessa perspectiva, com excelentes resultados, sob apreciação e julgamento de semioticistas renomados, convidados a participar e a opinar em nossas bancas de mestrado e doutorado.

Iniciada no Brasil, estendeu-se na França, nos anos 70 e 80, com continuidade nos anos 90, quando fundamos o Grupo G.R.E.I.M.A.S. na Unesp de Bauru, contando com pesquisadores da Unesp de Assis e outras IES. A posteriori, intensificamos as pesquisas na Universidade de Marília (UNIMAR), criando dois novos grupos de pesquisas: a) “SECOMLIN” (Semiótica, Comunicação e Linguagens) formado por orientandos de mestrado e convidados; b) “AESS” (Altos Estudos em Semiótica Sincrética), por doutorandos e alguns colegas pesquisadores (ex-orientandos).

Das atividades em sala de aula, das orientações individualizadas, das orientações e comunicações no “SECOMLIN-AESS”, das nossas publicações, palestras, cursos e conferências em Congressos Nacionais e Internacionais, originaram-se as duas obras supracitadas (2007 e 2015). Ambas as obras sob nossa organização e orientação dos trabalhos, salvo a participação do articulista convidado em 2015, o eminente professor dr. Michel Costantini, fundador da Associação Internacional de Semiótica Visual, na França.

A produção acadêmica teve por finalidade permitir uma leitura semiótica do som, e outra da imagem, abstraindo-os da linguagem verbal, embora nela contextualizados no sincretismo, fora dos padrões convencionais e estereotipados que, ainda hoje, valem-se do verbal para interpretar e traduzir a linguagem musical e a imagética.

Este fato nunca foi aceito por A.-J. Greimas, que recomendava a utilização de uma metalinguagem, ou seja, de uma teorização específica, semiótica, que incondicionalmente apreendesse o Significante (ou expressão) e o Significado (ou conteúdo) do objeto semiótico analisável, com Substância e Forma indispensáveis à geração do sentido, produzindo a Significação.

As naturezas físicas do “som” e do “traço” dos formantes auditivo e visual fazem-se traduzir por meio de figuras sonoras e de imagens, contendo, respectivamente, seus functivos (cf. Hjelmslev), significante / significado (cf. Saussure).

Greimas aprovou com interesse nossa iniciativa, incentivando-a, cf. carta que nos foi enviada em 1991 (publicada em 2015 na obra citada), quando nossa pesquisa sobre o sincretismo encontrava-se em plena evolução. Greimas era também linguista e, portanto, um semioticista voltado ao texto verbal, embora tenha excelentes publicações dedicadas à manifestação artística. Deixou-nos não apenas um precioso legado verbal teórico-metodológico, mas o imperioso desejo da continuidade de pesquisas dedicadas às práticas não-verbais. Desse modo, sob embasamento científico calcado em seu “Percurso Gerativo do Sentido [Objetal-verbal]”, e na “Semiótica Discursiva [Subjetal-verbal] de Jean-Claude Coquet”, fundamentamos as bases de nossas duas teorias:

1- Semiótica Musical e Sincrética – já concluída a pesquisa proposta em tese de doutorado em 1987, e estendida até 2015, em face do sincretismo -, definindo os alicerces rítmico-sonoro-musicais estruturais da Semiótica Musical;

2- Semiótica Visual e Sincrética, ambas com artigos publicados no Brasil e no Exterior, assim como palestras, conferências e cursos sobre as citadas teorias nas Universidades Sorbonne-Paris I, Sorbonne-Paris V, e em Paris VIII (cf. CV Lattes, no CNPq).

Em se tratando da Semiótica Verbal, fator determinante na realização do nosso doutorado e nos pós-doutorados nesta área, visando o caráter proxêmico (discursivo), demos atenção especial à “manipulação” (caráter narrativo) e à “aspectualização” (caráter discursivo/actante-observador) na narrativa, quando enfatizamos a “espacialização do tempo” e a “temporalização do espaço”, na publicação de 2003 (Sémiotique du Beau, Paris, Éd. L’Harmattan, p.152).

No entretanto, outros elementos foram abordados dentre os trabalhos publicados na semiótica narrativa de A.-J. Greimas, e na semiótica discursiva das Instâncias fenomenológicas, de Jean-Claude Coquet.

Todas as publicações foram dedicadas à exploração do “Sentido” para descrever a “Significação”, tanto nas “linguagens despreocupadas com o feed-back, meramente informativas (fazer-saber), quanto na “Comunicação Midiática” (intencional = querer-fazer saber, ou dever-fazer-saber).

Na dedicação aos estudos fonológicos, priorizando a intencionalidade manipuladora que recobre o caráter volitivo, sobrepondo-o ao deôntico, em determinados discursos verbais e verbo-musicais, pudemos desenvolver pesquisas no Sul da França (Faculdade de Aix-Marseille. Prof. Rossi) sobre a realização prosódica na emissão de mensagens “entonativas” e “intonativas”, dadas as diferenças encontradas nestes vocábulos, no Brasil. (Ver nossa publicação de 2015, Figura 2, p. 339).

Nossas primeiras publicações no Brasil, desde 1990, voltadas às áreas em questão sob embasamento pedagógico-didático, foram dirigidas a neófitos, preparando-os inicialmente ao aprendizado da semiótica verbal do texto/discurso, sem perder de vista a existência da manifestação não-verbal (musical), examinada como “linguagem” em tese de doutorado, uma vez que se produz entre partícipes que usufruem do mesmo código para se comunicarem.

Para tanto, apresentamos este PROJETO DE PESQUISA (trienal) desenvolvido a partir de 1996, quando tiveram início as orientações abaixo apresentadas, embora algumas publicações já datem de época anterior.

Publicações iniciais de textos verbais e não verbais.

1982 – 1987

D`ÁVILA, Nícia R. Batucada Brésilienne – Le Samba en Percussions. (Méthode accompagnée d’une cassette). Vol. I. Paris: Éditeur COURMONTAGNE-1982.

_______ Approche Sémiotique du Fait Musical Brésilien Batucada. Tese de Doutorado em Ciências da Linguagem – Revalidado no Brasil: Linguística / Semióticas Verbal, Musical e Sincrética. França: Universidade Sorbonne, Paris III (e Paris IV). 06-05-l987- (499 páginas).

1990

_______O Samba em percussões – Como executar os instrumentos das Escolas de Samba. (Método acompanhado de cassete). Vol. I. Santos (SP): Ed. A Tribuna. 1990a.

_______Renart e Chanteclerc – Análise semiótica do texto verbal – embasada na teoria de A. J. GREIMAS. In: Leopoldianum –  Revista de Estudos e Comunicações – Unisantos. vol. XVI (n° 47). Santos: Ed. Unisantos, l990b., p.23-42.

_______O Som e o Ritmo na Intersemioticidade.In:Linguagens – Revista da Regional-Sul ABS – Exposição no Iº Congresso Internacional de Semiótica. Porto Alegre-31-08-1990c.

1992

_______ Renart e Chanteclerc (texto verbal)- Por uma abordagem semiótica do estatuto do actante-sujeito /RENART/ – conforme teoria de J.-C.COQUET. In: Leopoldianum – Revista de Estudos e Comunicações – Unisantos vol. XVIII (n°52). Santos: Ed.  Unisantos,1992, p.65-76.

1995

_______ Semiótica Não-Verbal – O ritmo dos espaços na pintura, na escultura e na arquitetura, em teoria greimasiana, –  Penápolis: Jornal Interior, 3 / 12 / l995a., p.9.

_______ Semiótica Verbal, Não-verbal e Sincrética – Material didático. Cursos de pós- graduação em Comunicação, Artes , Música e Poéticas Visuais- Unesp-Bauru-1995b.

1996

_______ Semiótica: Linguagens, Publicidade e Significação – Material didático.Cursos de pós-graduação em Letras (Comunicação/Poéticas Visuais), Bauru e Unesp-Assis-1996.

1997

_______ A Psicomotricidade na Escola Moderna  através da Música. Artigo publicado  In: Caderno Seminal da Faculdade de formação de professores. Org. D. Simões – Ano 4. (04). Rio de Janeiro: Dialogarts  (UERJ). 1997a, p.1-19.

________ Para Entender a Semiótica Subjetal de J.-C. COQUET. Material didático do Curso de Doutorado em Semiótica na Faculdade de Letras da UNESP- ASSIS – 1997b.

________Desconstrução da Publicidade televisiva, em vídeo, “CAIXA ECONÕMICA FEDERAL” (Vem pra Caixa)”, para material didático ao ensino de Semiótica na linguagem sincrética. Serra Negra: Laboratório Particular-1997c.

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Referencialização da “natureza” das pesquisas em 4 etapas

PRIMEIRA ETAPA – 1998 a 2001 –  UNESP-Bauru

A Síncopa com funções específicas em cada uma das linguagens não-verbais citadas (musical e visual), caracterizando as diferentes fases do Sincretismo não-verbal. No texto musical, “objeto-semiótico”, sua função tem caráter amplificado fundada no estranhamento.

Início da pesquisa: Março de 1998 ao início de 2001 (Bauru).

Linha de pesquisa: Discurso, mídia e recepção.

Disciplina: “Linguagens e Significação”. Semiótica Sincrética texto, som e imagem

Pressupostos, por método hipotético-dedutivo, como elementos da manipulação, interdependentes e complexos no processo de produção do sentido, elegemos: a « função de síncopa » na semiótica da “figuratividade visual” (textos visuais) e  a « função de síncopa » na semiótica musical (textos musicais). Ambas estão diretamente relacionadas à « função poética » Jakobsoniana, por serem – conforme. nossa constatação -, geradoras de um « estranhamento » que produz o afastamento do actante-sujeito do eixo sintagmático e narrativo de um texto em questão; elas programam sua ida ao eixo paradigmático do discurso e, por meio de uma isotopia figurativa alusiva a cada uma das linguagens, conseguem trazê-lo de retorno à textualização”. Essas figuras narrativo-discursivas foram constatadas como manipuladoras, em Congressos que geraram publicações assim datadas: 1999ª, 1999b, 2000, 2001ª, 2001b, 2002, 2003ª, 2003b, 2003c, etc (Brasil, Canadá, Itália,  França, Portugal e Bélgica), abaixo expostas, conforme detalhamento a seguir, constante da plataforma Lattes, além de farto material didático oferecido em sala de aula, e de dissertações e teses orientadas e concluídas. Estas permitiram-nos, pelos resultados obtidos, confirmar nossas hipóteses e pressuposições iniciais.

Publicações

1998 – 1999

 _______ “Le phénomène ‘Syncope’ observé dans les rythmes: dynamique (musique) et statique (peinture)”. Exposé dans le XIII Congrès du Centre International de Sémiotique et Linguistique, sous le thème proposé: “Il senso del ritmo; presenza ed euristica della forma”-Urbino (Italy). Do 09 ao 11/07/1998a. Este trabalho que intitulamos, posteriormente, Rythme Statique, Syncope et Figuralité, somente foi publicada em 2003c (Paris, Sémiotique du Beau).

_______Semiótica Musical e Sincrética na Publicidade e Propaganda (da Caixa Econômica Federal). In: Anais do Xl Encontro Nacional da ANPOLL. Campinas: Ed. UNICAMP, 1998b, 461-466. O texto original encontra-se neste site.

_______Semiótica Visual – O ritmo estático, a síncopa e a figuralidade. In: Semiótica & Semiologia. Org. D.Simões. Rio de Janeiro: Dialogarts (UERJ), 1999a, p.101-120.

_______Semiótica e marketing (BRAHMA). A manipulação através da síncopa, nas linguagens verbal, musical e imagética. In: Anais do II° Congresso Nacional de Linguística e Filologia (CIFEFIL).Org.J. Pereira. Rio de Janeiro: Dialogarts (UFRJ). 1999b, p.468-480.

 2000

_________Semiótica Não-verbal e Sincrética. Material didático para cursos de pós-graduação em Comunicação, Artes (música) e Poéticas Visuais. Unesp-Bauru, 2000a.

_______ Le stéréotype, en musique, comme porteur de valeurs dans la quête de l’identité in : Le stéréotype: usages, formes et stratégies. Actes du XXI ème. Colloque d’Albi: Langages et Signification – Org.V. Fillol Albi – França – Publicado na Revista eletrônica : http://marges.linguistiques.free.fr/publ_act/pres_act/pres_act0002.htm  – Juillet/2000b.

2001

_______ Semiótica na Publicidade e Propaganda Televisiva. (SUKITA) In: Letras & Comunicação –Uma parceria no Ensino de Língua Portuguesa. Org.J.C. Azeredo. V Fórum de Estudos Linguísticos. Petrópolis (RJ): Ed. Vozes, 2001a,. p.101-121.

_______ Diálogos entre Peirce e Greimas – In: Entrelinhas entretelas – os desafios da leitura – org.L. Límoli e V. Aguilera. I° SELISIGNO. Londrina: Ed. UEL. 2001b, p. 65-78.

SEGUNDA  ETAPA: –  2002 a 2004 –  (Unesp-Bauru e Unimar/Marília).

A Síncopa e a Poeticidade na Sintaxe Verbo-visual e Verbo Musical.

Linha de pesquisa: Produção e Recepção na Mídia.

Disciplina: Semiótica Sincrética no discurso Publicitário Televisivo e Cinematográfico.

Iniciando uma segunda etapa de nossas pesquisas, propusemos investigação aprofundada em torno dos lexemas: “função poética”, “aspecto” e “estilo”, na semiótica da Escola de Paris, com implicações da semiótica de C. S. Peirce, nossos primeiros estudos durante 5 anos com a professora Dra. Dirce Ceribelli, nos anos 70.

Desde 1995, coube-nos conceituar, por constatações originadas de questionamentos iniciados na França após cursos e conferências com Greimas, os elementos estruturais da “Figuratividade”. Este termo, comum às linguagens verbal e visual, foi por nós redefinido como neologismo, no exame do caráter visual, a partir do nosso conceito de “Figuralidade” + “Figurativo” = Figuratividade

A “função poética” e o “aspecto”, embora encontrando-se ainda em fase de pesquisa em 2003c, já publicáramos (na França e no Brasil) grande parte de nossas reflexões.

Entre 2002 e 2006, além de exposições em Congressos que geraram publicações enfocando as citadas proposições, criamos novo material didático oferecido na Unimar aos pós-graduandos em Comunicação, contendo aportes cognitivos aplicados em dissertações e teses defendidas – conforme pode ser averiguado nos originais depositados na Universidade.

Publicações

2002

________A violência na mídia televisiva local e o desenvolvimento da personalidade infanto-juvenil. In: Congresso Internacional de Comunicação para o Desenvolvimento Regional. VII. Bauru: UNESP- CD ROM – 09- julho- 2002a.

 2003

_______Sémiotique et cyberespace dans la publicité de la bière BRAHMA. In : Visio – Revue Internationale de Sémiotique Visuelle. Org. M. Carani. v.8, n.3-4. Québec ; 2003a, p.205 – 209.

_______ Sémiotique et Publicité – La Gestualité d`un Don Juan (Sukita). In : Visio – Revue Internationale de Sémiotique Visuelle. Org. M. Carani v.8, n.3-4- Québec : 2003b, p.197- 204.

________Le Rythme Statique, la Syncope et la Figuralité. In : Sémiotique du Beau- org.Groupe Eidos. Paris I / Paris VIII : Éditeur l’Harmattan, 2003c,  p.141-159.

______ Le Salon de la Redécouverte du Brésil – son Art. In : Sémiotique du Beau – org. Groupe Eidos Paris I / Paris VIII. Éditeur : l’Harmattan, 2003d, p.240-248.

_______ Região Sudeste-Hegemonia na Mídia Televisiva. In: VIII° Colóquio Internacional de Comunicação – “Comunicação: VEREDAS”, n°2, Ano II, Revista do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, org. S. Flory e L. Bulik. Marília: Editora UNIMAR, 2003e, p.173-189.

2004

_______ A Noção de Objeto: Presentificação e Representação- In: III Selissigno e IV Simpósio de Leitura da UEL-2002 – Discurso e Representação. Org. L. Limoli – Publicação em CD-ROM. ISSN – 16.796.829 – 2004a.

(*) _____”Comunicação verbal e não-verbal. O Motivo na Semiótica Tensiva de J.-C. Coquet”. In: Comunicação: VEREDAS, n° 3, Ano III. Revista do Programa de Pós-Graduação em Comunicação- org. S. Flory e L. Bulik. Marília: Editora UNIMAR – 2004b, p. 237-251.

________Semiótica do Texto (verbo-visual) na análise sincrética do conto ”Aladim e a Lanterna mágica”. 2 Apostilas do Programa de Pós-graduação em Comunicação. UNIMAR –Marília – 2004c.

________ Comunicação Verbal e Não-verbal para o Ensino de Línguas. Proposta e Convite para ministrar um ”Curso de Extensão­” intitulado ­Aula Comunicacional em Linguística Aplicada. Apostila para “Curso de Extensão ”organizado pelo  prof.  Dr. José Carlos Paes de Almeida F°. Unicamp (2° semestre de 2004). 2004d.

Nota (*): O artigo acima intitulado “Comunicação verbal e não-verbal. O Motivo na Semiótica Tensiva de J.-C. Coquet”. encontra-se completo, mais esclarecedor em exemplos mais atualizados, neste site www.niciadavila.com.br

TERCEIRA  ETAPA: início de 2005 ao término de 2006.

Características Gerais da pesquisa.

Após termos concluído a tese de doutorado em Ciências da Linguagem (Semióticas Linguística e Musical, 1987), tendo como orientador A.-J. GREIMAS e co-orientador J.-C.COQUET, onde comprovamos no ato da linguagem musical articulada (das estruturas ab quo às ad quem) a existência de percursos narrativos (enuncivos) e discursivos  (enunciativos), buscamos demonstrar na linguagem visual a existência de “estruturas compositivas”, produzindo uma espécie de “sintaxe” do visual, constante de uma organização relacional (figural / figurativa), e contratual (intersubjetiva), que se    fundamenta no caráter proxêmico e manipulador de uma obra de arte.

Procuramos inicialmente elucidar sobre o poder dos estranhamentos no fato musical, originado (como causa primeira) da síncopa colhida nos discursos, no que concerne à sua função apreendida, quando realiza seu trajeto ‘intra e inter’ “formemas”. Sobre ela recai a responsabilidade –  hoje comprovada – de gerar e desencadear o espaço / tempo de produção e de recepção da poeticidade encontrada nos textos ou práticas significantes, podendo, ainda, servir de conector e/ou de desencadeador de isotopias.

Em continuidade analítica, privilegiando sempre o ritmo como célula originária de toda e qualquer linguagem, preocupamo-nos com o semantismo envolvendo a linguagem visual, e a participação dos lexemas: sintaxe, aspecto e estilo, colhidos da manifestação textual das linguagens em questão. Em cada um destes, distintamente observado, visamos a sua relação não apenas com o caráter imanente, mas a construção de modelos cujo objeto do conhecimento é a relação (ou estrutura) e não os termos ou as classes. Este foi o valor heurístico que constituiu a práxis científica do neo-estruturalismo europeu dos anos 60.

Publicações

2005

 D’ÁVILA, N. R. “Semiótica e o Processo de Comunicação no sincretismo das linguagens”. 2 Apostilas distribuídas como material didático. Unimar, 2005ª.

D’ÁVILA, N. R. e MELLO, S. R. O POEMA “DE TARDE” – de Cesário Verde. In: “Comunicação: VEREDAS”, n° 4, – Revista do Programa de Pós-Graduação em Comunicação. Org. S. Flory e L. Bulik. Marília: Editora UNIMAR. ISSN-1678-7536.  2005b., p. 313-336.

2006

D’ÁVILA, N. R. (*) Comunicação maxi-regional: Região Sudeste.  Hegemonia na Mídia Televisiva. In: Regionalização Midiática – Estudos sobre Comunicação e Desenvolvimento Regional. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Sotese, co-edição UNITAU, Cátedra UNESCO – Metodista de Comunicação. ISBN  8588320517. 2006a, v. 1, p. 117 – 132. Nota (*) : Este artigo foi-me solicitado ceder-lhe os direitos, por 5 anos, à Metodista-Cátedra UNESCO). Área: Educomídia.

_______ Fundamentos da Cultura Musical Brasileira e a Folkcomunicação. In: Congresso Multidisciplinar de Comunicação para o Desenvolvimento Regional. São Bernardo do Campo (SP). Brasil. De 09 a 11 de Outubro de 2006. Publicação em CD-ROM, ISSN 8587589-63-6. 2006b.

_______ Perspectivas Semióticas na Noção de Objeto. In: “Comunicação: VEREDAS”, n° 5, – Revista do Programa de Pós-Graduação em Comunicação. Org. Flory, S. e Bulik, L. Marília: Editora UNIMAR – 2006c., p. 09-22.

_______ Material didático do Curso de Mestrado em Comunicação e Semiótica nos discursos Publicitário e Cinematográfico:1) “Para entender Greimas” (análise do discurso político), Harry Potter;  e 2) “Retórica do visual” (semiótica cinematográfica). Material didático (2) Apostilas – Marília (SP): Unimar, Universidade de Marília – 2006d.

_______ Teoria da Figuratividade Visual, e Teoria das Instâncias de J.-C. Coquet, para entender a semiótica na Arquitetura. Material didático oferecido ao Grupo de Pesquisas SECOMLIN-AESS – Curso de mestrado em Comunicação – UNIMAR – Universidade de Marília (SP) –2006e.

_______ “Aladim e a Lanterna Mágica”. Funções da Linguagem, em manifestação no texto sincrético (última versão). Material didático – 2° semestre–UNIMAR – 2006f

QUARTA  ETAPA – Início de 2007. Término em 2015

Nesta etapa, o aspecto, a função poética e o estilo já obtiveram também seu estatuto como figuras discursivas manipuladoras no universo semântico, enfocados em nossas publicações datadas de 2006 a 2008 e abaixo discriminadas, embora o “estilo” ainda continue preenchendo nossos esforços em pesquisar minuciosamente sua semanticidade.

Pudemos tirar conclusões positivas, coroando nossas hipóteses e pressuposições iniciais quanto à “aspectualidade ligada à proxêmica”, e à “poeticidade”, dependente das instâncias de conversão do texto/discurso, encontradas nas 5 Funções de Síncopa, a saber: desorganização / projeção / condensação / expansão/ reorganização. A mais importante delas é a 1ª. Função, em razão de ser gerada por um estranhamento desorganizador da natureza do texto, ou seja, da instância enunciada narrativo-discursiva, projetando o actante-sujeito (cf. 2ª. Função) à instância discursiva, enunciativa, mantendo-se, porém, a instância narrativa em stand by. É seguida da 3ª. Função (condensação dos questionamentos), gerando buscas isotópicas enunciativas nos campos semânticos que posicionam o sujeito na 4ª. Função (da expansão). Desta, visando buscas enuncivas, e em razão do meta-querer do actante-sujeito em questão, é auto-programado o seu retorno à instância textual, isto é, à realidade narrativo-discursiva do texto, da passagem do Logos à Phusis,e o retorno ao Logos,  desnudando os momentos discursivos de poeticidade emanados no transcorrer da materialização das instâncias.

No término dessa etapa, pudemos atestar a operacionalidade de nossas duas teorias semióticas elaboradas para a significação nas linguagens visual, musical e sincrética.

2007

Publicações:

1-    Livro:

D´ÁVILA, N. R.-SEMIÓTICA SINCRÉTICA – Novas Tendências. Organização e orientação de 16 trabalhos: D´ÁVILA, N. R.-.Marília: Ed. Arte & Ciência. 2007a

2-    Capítulo de Livro

_______Comunicação Visual. Simbolismo e Semi-simbolismo na Teoria Semiótica da Figuratividade. In SEMIÓTICA SINCRÉTICA – Novas Tendências. Org. D´ÁVILA, N. R.-Marília: Arte & Ciência. 2007b, p. 15-51.

3-    Capítulo de Livro

D’ÁVILA, N. R.; JURADO, R. F.; ZEMINIAN, C. B. B.  O Ministério Da Saúde Em Duas Linguagens – Uma Abordagem Semiótica Do Discurso Publicitário. In SEMIÓTICA SINCRÉTICA – Novas Tendências.  Org. D´ÁVILA, N.- Marília: Arte & Ciência. 2007c, p. 225-244.

4-    Capítulo de Livro

D’ÁVILA, N. R.; SANTANA JR., S. Comunicação Ritualística. O Transe Mediúnico na Semiótica das Instâncias de Jean-Claude COQUET. In SEMIÓTICA SINCRÉTICA – Novas Tendências.  Org. D´ÁVILA, N.- Marília: Arte & Ciência. 2007d, p. 317-332.

2008

Publicações:

      1 – Capítulo de Livro:

D’ÁVILA, N. R. Simbolismo e Semi-simbolismo na Teoria Semiótica da Figuratividade Visual, in Mundos Semióticos Possíveis – Darcilia Simões (org.), S400 et all; Centro de Educação e Humanidades. Rio de Janeiro: Ed. UERJ/UFRJ (UERJ – SR3 – DEPEXT). Publicações Dialogarts – 2008a – (www.dialogarts.uerj.br),SBN-978-85-86837-53-1.

        2- Capítulo de Livro:

D’ÁVILA, N. R.; SANTANA JR., S. “Visão Fenomenológica do Transe Mediúnico, na ‘Semiótica das Instâncias’ de J.-C. Coquet”, em parceria com o prof. Dr. Sílvio de Santana Júnior. In “Caderno Seminal Dialogarts” publicacoes.dialogarts@oi.com.br – 2008b, encontrado igualmente na revista seminal@oi.com.br

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Fazemos aqui constar os resultados positivos que obtivemos para a conclusão dessa etapa do nosso Projeto de pesquisa, extraídos das nossas produções científicas como também das produções de nossos orientandos na aplicação de nossas teorias semióticas (para a linguagem visual, a musical e a sincrética), participantes dos Encontros do grupo de Pesquisas Semióticas SECOMLIN-AESS, sediado na UNIMAR (Universidade de Marília) e certificado pelo CNPq.

2011

Publicações:

1-    Apresentação de trabalho

D’ÁVILA, N. R. “Niemeyer:sémiotique spatiale et idéologie. Pour une théorisation de la figurativité visuelle”. Trabalho apresentado no XI Congresso Internacional da AISV- Espace, sémiotique et Cognition, org. Isabel Marcos. Lisboa: setembro, 2011.

 2013 – 2014

1– Artigo Científico de semiótica publicado pela Revista DEGRÉS – indexada (Qualis A internacional)

D’ÁVILA, N. R. “Niemeyer: sémiotique spatiale et idéologie. Pour une théorisation de la figurativité visuelle”,  in DEGRES-Revue de Synthèse à Orientation Sémiologique, nº156-157 i-i 1-1 , 7pp., ISSN 07708378, (Web of Science) Language: French,Belgium. 2013 –2014.

À Comunicação visual, este trabalho publicado em Semiótica Espacial (Tridimensional: Arquitetura) – exposto em 2011, publicado em 2013-2014 e alusivo à análise de obras projetadas por Oscar Niemeyer -, obteve publicação em Bruxelas, na Revista Degrés, preenchendo totalmente nossas aspirações por demonstrar o  “estilo” do arquiteto na sua criação que nos possibilitou analisar semioticamente sua identidade artística, diferenciada de sua identidade ideológica. A publicação, nessa Revista Internacional de enorme destaque no universo semiótico, proporcionou-nos Qualis A Internacional.

Surgiu-nos a oportunidade de participar do Congresso Internacional da AISV (Associação Internacional de Semiótica Visual) em Portugal (Lisboa) 2011. Este Congresso somente acontece a cada 2 anos, e cada vez num diferente país da Europa. Fui convidada pela organização a participar de 2 mesas-redondas – a 1ª. na Universidade Nova Lisboa e a 2ª. na Mesa de Encerramento do Congresso, na Fundação Calouste-Gulbenkian – após ter apresentado o trabalho acima citado que, bem mais tarde, foi selecionado para publicação na Revue Degrés (Bruxelas-Bélgica 2013-2014).

2015

Publicações:

1-    Livro:

D’ÁVILA, N. R. Semiótica Verbal e Sincrética: Verbo-Visual e Verbo-Musical – Teorias e Aplicabilidade. Organização e orientação de 13 trabalhos. Bauru: Editora Canal 6, 2015a, 360 Páginas.

2-     Capítulo de Livro de semiótica  (em português)

D’ÁVILA, N. R. «Niemeyer: semiótica espacial e ideologia. Por uma teorização da Figuratividade Visual», in Semiótica Verbal e Sincrética: Verbo-Visual e Verbo-Musical – Teorias e Aplicabilidade. Organização e Orientação de N. R. D’Ávila. Bauru: Editora Canal 6, 1ª. ed., 2015b, pp. 104-126.

Clichês em Tópicos descritivos orientando percursos :

1.  O ritmo, elemento produtor, conector, condensador e desencadeador da significação.

2. A existência e a essência da “Função de síncopa” e seu grau de validade pelo “estranhamento” textual (origem aristotélica), para conceituar sua natureza dotada de um poder “factitivo” (Greimas), ou manipulador, possibilitando a apreensão do caráter passional (Coquet) e poético (R. Jakobson) nos discursos: verbal, musical e visual.

3. A existência de uma sintaxe estruturando as Linguagens Musical e Visual.

3.1 O lexema “som musical” percussivo, melodizado ou não (na fala entoada-entonada-intonada) e harmonizado na relação hipotáxica Ritmo / Aspecto elucida, na Semiótica musical daviliana ou teoria semiótica dos sonoremas, a existência de dois eixos semânticos diferentes, ou categorias distintas. As do Aspecto fazem-no subordinado às do Ritmo, uma vez analisados: o “ritmo dos espaços” e os “espaços do ritmo” (Ver Sémiotique du Beau (2003), “Schéma du Rythme”, p.152.

3.2. De modo análogo, o lexema “figura” inserido na dicotomia categórica “Figuralidade / Figurativo”. Constituem-se numa categoria ou num eixo semântico, compondo a estrutura da Semiótica da Figuratividade Visual. (Idem.p.152).

3.3  O valor passional   dos significantes: som, traço/cor, partícipes do sincretismo verbo-musical e verbo-visual na produção de significados sonoros (em soemas, sonemas, sonoremas, etc.), e visuais (em puntuemas, tracemas, texturemas, densiremas, cromemas, coloremas, etc.).  A pesquisa avançada permitiu-nos a formação do conceito de “Origem da Forma”, partindo de estudos sobre a Física Quântica na “Teoria da Fractalidade”. Os resultados das pesquisas encontram-se publicados desde 1999ª a 2003c, em Sémiotique du Beau. Paris: Ed. L’ Harmattan, e em artigos mais recentes (até 2015).

4.  Conceptualização do lexema “aspecto”, na expectativa de elucidar dúvidas sobre sua vinculação à temporalidade e / ou à espacialiddade. Proposta para reflexões por nós apresentada na França em Paris, 1999, embasada em pesquisas fundamentadas em obras ilustres, como: “La quête du sens” (J.-C. Coquet), “Le discours aspectualisé” (J. Fontanille), “Maupassant” (A.-J. Greimas), “Analyse sémiotique des textes”- (Groupe d’Entrevernes), Lyon, entre outras obras. .

5. A semiótica sincrética nos: cinema, TV, jingles, publicidade e/ou propaganda, marketing, arquitetura, etc. A desconstrução do sentido em cada linguagem abordada e a rearticulação deste na manifestação individual e na sincrética. Pesquisa parcialmente apresentada sob forma de seminários no programa de Semiótica da Universidade de Paris VIII – Printemps / 2000.

6.  Como identificar o “estilo” nas linguagens

Dada a amplitude do assunto, por tratar de uma tipologia dos sujeitos do discurso, este item ocasionou uma nova pesquisa no universo gremasiano/coquetiano. Encontrávamo-nos em fase de estudos no Brasil, acompanhando, porém, o andamento daqueles que estavam sendo realizados na França, na época, testemunhando a relação atual entre as Ciências da Linguagem e a elaboração de “saberes gramaticais”, isto é, a análise de sistemas linguísticos e “retóricos” independentes do contexto da palavra por regularidades próprias à situação de troca verbal ou não verbal.

A abordagem comunicativa implicava, fundamentalmente, as dimensões interativa, cultural e social das linguagens. O último debate sobre a temática das revistas da época aconteceu em 8 de dezembro de 2000, das 9,00 às 18,00h., no auditório Marc Blancpain de l’ Alliance Française,101, Boulevard Raspail, Paris. 6°.

Em música, fazendo parte das configurações discursivas, o “motivo musical”, visto como um stéréotype nas composições de L.V. Beethoven preenche, em reduzida parcela, nossa interpretação de “estilo”, identificando o ‘saber-ser’ que envolve o ‘crer-ser’ ou seja, a competência epistêmica dos compositores dos XVIII e XIX séculos. Como elucidação desse nosso modo de ser e de pensar, apresentamos no “XX Colloque Langages et Signification – Le stéréotype : usages, formes et stratégies”, na cidade de  Albi, França, sob o tema  : “Le motif chez Ludwig Van BEETHOVEN”. Albi, 10,11, 12 e 13 de julho de 2000. Esta publicação, em português, hoje mais completa e elucidativa a neófitos em semiótica musical sobre o “Estado de síncopa” complexo, inserido na “Função de síncopa”, encontra-se neste site: www.niciadavila.com.br , intitulada:  COMUNICAÇÃO VERBAL E NÃO-VERBAL-  O MOTIVO MUSICAL NA SEMIÓTICA TENSIVA DE J.-C. COQUET.

Nota: Os resultados satisfatórios de nossas pesquisas foram sendo gradativamente colhidos e fornecidos em artigos publicados (CV Lattes), e apresentados nos nossos trabalhos em cursos, e nos de nossos alunos, nas palestras e conferências ministradas no Brasil e no Exterior. São frutos não apenas de buscas: em campo, aos livros, aos textos literários, mas às obras de arte, CDs (discografia), vídeos, partituras, museus, entre inúmeras outras fontes. Representam também nossas experiências (prática e teórica) nas disciplinas ministradas, acrescidas da participação interativa de alunos pesquisadores do SECOMLIN-AESS (Grupo de pesquisas e debates em: Semiótica, Comunicação e Linguagens & Altos Estudos em Semiótica Sincrética).

Na exposição dos trabalhos no SECOMLIN, e consequentes publicações nos SECOMLIN & AESS – (2007 e 2015), utilizando conceitos semióticos embasados na semiótica Verbal da Escola de Paris que lhes propusemos – acrescida da nossa teorização para as linguagens verbo-visual e verbo-musical, reside nossa colaboração científica às semióticas Verbal e Sincrética.

Quanto à operacionalidade das teorias semióticas utilizadas, pudemos transmitir e hoje constatar nas realizações de nossos egressos, pesquisadores, alguns abaixo citados, hoje mestres e doutores, haja vista a produção que expressaram em seus mestrados e doutorados, além dos elevados cargos profissionais que passaram a ocupar na época, com títulos e prêmios recebidos após defenderem suas dissertações e teses e provarem suas competências.

MARIÂNGELA FAZANO AMÊNDOLA – após ter concluído seu mestrado sob o uso da Teoria Semiótica da Figuratividade Visual, prestou concurso e foi aprovada como professora do Ensino Superior, desempenhando essa atividade, até a presente data, na UNOESTE- Presidente Prudente SP.

FERNANDA RAMALHO – que almejava preservar seu cargo de docente da Faculdade de Comunicação da FEMA, e na direção da TV FEMA de Assis, conseguiu após seu mestrado no uso da Semiótica na Comunicação Midiática visando a Publicidade / Propaganda, um convite para desenvolver trabalho de chefia na SBT, em Campinas (SP).

EDSON MODESTO DE ARAÚJO – mestrado em Semiótica verbo-musical (Teoria Semiótica dos Sonoremas) transferiu-se para o Estado de Rondônia, ocupando o posto de professor universitário.

ROZUÍLA NEVES LIMA – sendo professora do Ensino Médio, após mestrada e doutorada sob o uso da teoria Semiótica Greimasiana e da Figuratividade Visual (daviliana), prestou concurso e foi brilhantemente aprovada como professora do Ensino Superior, desempenhando até o momento essa atividade. Atualmente, após concurso, encontra-se como Professora Adjunta na IES onde já ministrava seus ensinamentos, em São Luís do Maranhão (MA).UFMA.

CLÁUDIA MARA P. DA SILVA PAROLISI – devido à aplicabilidade da semiótica da Figuratividade envolvendo “a linguagem Visual na problemática da Alfabetização” e na “Educação Artística”, ocupou o cargo de coordenadora de Ensino, na Delegacia Estadual de Ensino, em Marília (SP). Sua Dissertação obteve significante premiação nacional.O melhor mestrado do ano, na área,  avaliado pela C.A.P.E.S.

GISELE MARIA SILVEIRA – desenvolvendo um mestrado em semiótica verbo-visual na publicidade e propaganda (em semiótica daviliana), passou em Concurso Público na FEMA (Fundação de Ensino do Município de Assis-SP), ocupando atualmente o cargo de coordenação de Marketing, design em computação gráfica e publicidade.

FERNANDO NETTO – fundamentando seu mestrado na Figuratividade Visual e Quântica (semiótica daviliana) pode enriquecer seu cargo de coordenador de curso na UNIVEM, passando a integrar o corpo docente da Pós-Graduação Lato sensu dessa IES, e promovido a Coordenador-geral da Entidade de Ensino Superior (UNIVEM-Marília – SP) e, posteriormente, na UNIMAR.

JOSÉ MARCELO MARTINS – professor de música, montou uma Escola em Maringá para desenvolver um programa particularizado e inovador no ensino da Musicalização. Conseguiu ótima colocação num Centro Musical em Curitiba (PR), além de montar um curso próprio de Ensinamentos Musicais. Com o mestrado verbo-musical embasado na semiótica sincrética: verbo-musical (daviliana, ou dos “Sonoremas”), após concurso foi aprovado como professor do Ensino Superior na UNOESTE – Presidente Prudente SP, desempenhando brilhantemente esta atividade até a presente data.

WALKÍRIO RICARDO COSTA – necessitando inicialmente do mestrado para preservar sua função docente, em virtude dos conhecimentos adquiridos em semiótica da Figuratividade visual na publicidade (teoria daviliana) desenvolvidos em sua dissertação de Mestrado e praticados em nosso grupo de pesquisa, pôde aplicá-los em sua carreira acadêmica. Foi promovido, na época, a Diretor da FEMA (Fundação de Ensino [Superior] do Município de Assis – SP).

CLÁUDIA LOPES DO NASCIMENTO SAITO – sendo professora do Ensino Médio, após doutorada sob a utilização da teoria Semiótica da Figuratividade Visual, objetivando a significação fílmica extraída da materialização pesquisada de “instâncias-chave” na produção do sentido nas “Histórias em Quadrinhos” (HQ), prestou concurso e foi brilhantemente aprovada como professora do Ensino Superior na Universidade Estadual de Londrina (UEL), encontrando-se no exercício dessa atividade até a presente data.

OTTO BOLFARINI – terminou seu mestrado sob a utilização de nossa teoria da Figuratividade Visual, sob a perspectiva de aplicação semiótica na produção Arquitetural. Aguardando as últimas informações para preenchimento de suas atividades descritas no CV Lattes.
JOSÉ ANTÕNIO ABDALA NETO. Pesquisador e mestrado em semiótica sincrética verbo-visual – nossa teorização -, ministra cursos como professor do Ensino Superior.
ENTRE INÚMEROS OUTROS EGRESSOS

NOTA:
Aproveito este espaço para comunicar aos ex-alunos aqui citados, e os não citados mas que tiveram parte ativa nas orientação e nos  grupos de pesquisas, que me enviem suas produções para que as mesmas sejam expostas em nossas páginas, atestando a evolução das pesquisas em torno do não-verbal e sincrético e, em consequência, da ciência.

Profa. Dra. Nícia Ribas D’Ávila

16-02-2018

 

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